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O que é SMED?

A duração dessa pausa costuma ser de 10 a 15 segundos na maioria das vezes, para que o piloto possa retornar a pista rapidamente, e essa é a ideia que o SMED traz para a linha de produção de uma fábrica. 

PIT STOP década de 50, tempo: 0:57 a 1:09”

PIT STOP atualmente, tempo:0:02 a 0:06”

A sigla significa “Single Minute Exchange of Die”, traduzindo para o português, “troca rápida de ferramenta”, é uma das ferramentas de gestão da produção enxuta do Lean, e na indústria exerce um papel muito parecido com o pit stop da Fórmula 1, atua reduzindo ao máximo o tempo gasto no processo de Setup das máquinas – que é uma atividade muito presente no cotidiano das fábricas, e demanda muito tempo dos operadores, trocadores, reguladores etc. É um período de preparação da máquina, utilizado para realizar ajustes e trocas de ferramenta de um processo para que possam entrar outros produtos na linha de produção.

Como surgiu?

Essa ferramenta surgiu na década de 60, e foi desenvolvida por um japonês chamado Shigeo Shingo que na época estava tentando desenvolver uma solução para alguns problemas de produtividade, que enfrentavam as prensas de uma das fábricas as quais ele prestava consultoria.

Por meio dessa análise feita por Shingo, foi possível perceber que o principal motivo que atingia a produtividade das máquinas era o tempo utilizado na preparação delas, a partir dessa percepção procurou-se identificar e medir o tempo gasto em todas as etapas, e estas foram divididas em duas categorias: 

- Operações internas, por exemplo, montar e desmontar as ferramentas que são atividades que fazem com que a máquina fique parada;

- Operações externas, por exemplo, trazer a ferramenta, a matéria prima e os insumos para perto da máquina. Esse é o tipo de operação que deve ser feita enquanto a máquina está em produção. 

Após essa divisão, o próximo passo foi definir detalhadamente os procedimentos para as operações externas, assim, tudo que fosse necessário pra fazer a troca de ferramenta estaria devidamente disponível no exato momento da conclusão do turno anterior. 

Após isso, Shingo definiu que era preciso tentar transformar as operações internas em operações externas e fazer com que os procedimentos que precisam ser executados com a máquina parada, fossem otimizados e sistematizados. E os passos seguintes foram realizar a identificação de alterações técnicas que pudessem permitir a diminuição ou eliminação do maior número possível de operações internas.

Benefícios

Aplicando a ferramenta de forma correta, poderão ser obtidos inúmeros benefícios, por exemplo: 

  • Promove uma redução no custo da produção, diminuindo o tempo de máquina parada em razão de um setup mais rápido;
  • A capacidade de produção das máquinas aumenta, pois, quanto maior for ao aumentar a sua disponibilidade a probabilidade de elevação no volume produzido ao final do período, passa a ser um resultado tangível; 
  • O tempo de resposta a mudança de demanda é muito mais rápido, já que o setup mais ágil proporciona mais flexibilidade na programação de produção, permitindo também a produção de lotes menores “pão fresquinho toda hora”;
  • Cliente satisfeito em razão do cumprimento dos prazos de entrega;
  • Elimina o retrabalho e desperdícios de materiais;
  • Reduz tarefas que são improdutivas, e faz com que o uso do espaço do chão de fábrica seja mais racional e direto;
  • Além de ser uma ferramenta simples, barata e rápida a sua implantação é fácil, e tão logo começa a ser colocada em pratica será possível medir a eficácia do SMED, basta analisar o tempo que era gasto no setup antes, e após a sua efetivação, acompanhando a evolução da disponibilidade da máquina com frequência.

Nossa solução

A automação dos apontamentos de produção, auxiliam na realização e implementação mais linear de um plano de SMED, à medida que oferece informações com mais qualidade, enquanto promove, no setor de produção, uma postura voltada a proatividade. Isto porque gestores e líderes, dos envolvidos no processo de SETUP poderão tomar uma ação rápida de correção em caso de atrasos com relação ao tempo estimado da troca.

Além disso auxilia para que o grupo tático e estratégico da empresa tenha um tempo maior para planejar, uma vez que, por estar armazenadas em tabelas padronizadas do sistema, o tempo gasto para levantar as ocorrências, será tocado pela a apuração e investigação destes eventos na produção. 

O passo seguinte será o compartilhamento das informações com os demais gestores, dos setores de apoio à produção, criando assim um ambiente que favoreça a troca de ideias produtiva entre as áreas e evidenciando o que impacta na ociosidade da máquina, em que por sua vez, se encaixa na categoria de operações externas do SMED. 

Que saber mais sobre nossa solução, entre em contato conosco.

Obrigado pela leitura e até uma próxima.


 


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